segunda-feira, 28 de junho de 2010

Lauren Pierce lança coleção hippie-chic com pegada socioambiental




O lado humanitário de Lauren Bush, sobrinha do ex-presidente norte-americano George Bush e embaixadora do Programa Mundial Contra a Fome, já havia se revelado em 2008, quando ela lançou a bolsa FEED com o intuito de ajudar crianças carentes em países em desenvolvimento.

Em 2009, a modelo e estilista lançou a marca Lauren Pierce e debutou no mundo da moda com uma coleção socialmente engajada e feita com tecidos ecológicos, como cânhamo, seda e algodão orgânico.

Agora, ela voltou ao centro das atenções com a coleção primavera 2010. Seus tecidos tingidos naturalmente com estampas tie-dye trazem de volta uma pegada hippie sem abrir mão da elegância e das tendências da temporada – como ombros marcados e pernas de fora.

A pegada social da coleção fica por conta da parceria com a organização Women for Women International, que dá suporte a mulheres que vivem em zonas de conflito no Congo. São essas mulheres que produzem o tecido utilizado pela estilista, que reverte 10% da renda da coleção para a organização.

“Ao apoiar os artesãos locais (geralmente mulheres) nos países em desenvolvimento nós contribuímos com a sua subsistência e com a manutenção do artesanato tradicional”, afirma a estilista.

Peças únicas

A marca ainda permite que os clientes personalizem suas peças: basta escolher o modelo, o tamanho e a estampa e após de seis semanas ela receberá em casa um vestido customizado com o seu nome e o nome da mulher que confeccionou seu tecido.

Os interessados que estiverem de passagem pelos Estados Unidos, Austrália ou Japão podem visitar uma de suas lojas e conferir de perto sua coleção. Quem não puder ir pessoalmente à loja de Lauren pode visitar seu site.

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Via EcoDesenvolvimento

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Alexandre Herchcovitch apresenta ao circuito da moda tecidos da EcoSimple

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Desfile masculino de Alexandre Herchcovitch no SPFW / Fotos: Agência Fotosite

Durante o São Paulo Fashion Week, encerrado na segunda-feira, dia 14 de junho, os tecidos da EcoSimple entram definitivamente no circuito da moda. O responsável foi o estilista Alexandre Herchcovitch que desfilou na passarela uma coleção masculina com calça, paletó e uma casaca sem manga feitos a partir do tecido 100% reciclado.

A Ecosimple é uma empresa brasileira que trabalha no desenvolvimento de tecidos ecologicamente sustentáveis, utilizando desde garrafas PET até tecidos compostos por sobras e roupas antigas. No mercado desde 2004, os tecidos já são bem usados na área de decoração, trabalhando em aliança com grandes companhias têxteis.

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Produção do tecido

A concepção do projeto surgiu para dar uma nova vida à grande quantidade de tecidos descartados. Assim, a EcoSimple faz a coleta do material e envia para pequenas cooperativas, trabalhando em conjunto com as comunidades ao redor de Blumenau, Santa Catarina. Lá esses tecidos são separados por cor e enviados de volta a EcoSimple para processos de moagem e desmanche, limpeza e transformação em polímero, fiação e tecimento.

“Todo beneficiamento é feito sem nenhum processo que agrida a natureza. Nem mesmo corantes ou tintas são utilizados, sendo as cores obtidas através da mistura das fibras dos tecidos antigos, aproveitando-se o tingimento natural.”, informa a empresa no site.

Para as roupas apresentadas por Alexandre Herchcovitch, foram colocados ainda mais 15% de fibras de PET reciclado para dar mais resistência, como informou Paulo Roberto Sensi, sócio da EcoSimples e Eurofios ao blog Verdinho Básico, de Alice Lobo.

Durante o desfile, foram distribuídos cachecóis produzidos com os tecidos aos convidados que assistiam o desfile.

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Via EcoDesenvolvimento

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Eco Geladeira!


Geladeira do futuro utiliza biopolímero em gel para resfriar alimentos

 

Já imaginou uma geladeira que, no lugar de prateleiras e gavetas, possui um gel capaz de resfriar seus alimentos utilizando suas propriedades químicas? Imaginou colocar suas frutas, carnes e demais produtos perecíveis dentro desse gel e retirá-los apenas na hora do consumo? 

Parece ficção científica, mas trata-se de um conceito de refrigerador criado pelo estudante de design russo, Yuriy Dmitriev, e finalista do concurso Electrolux Design Lab.

O refrigerador não utiliza eletricidade ou nenhuma outra fonte energética e resfria os alimentos através das propriedades químicas do biopolímero em gel que ocupa todo o centro do aparelho.

Assim, basta o usuário inserir os alimentos dentro do gel e deixar que ele os resfrie naturalmente. O criador do projeto garante que o produto não é pegajoso e não possui cheiro, o que o tornaria ideal para tal propósito.

O Bio Robot Refrigerator é quatro vezes menor que um refrigerador tradicional e, por não possuir portas ou prateleiras, pode ser utilizado na vertical, na horizontal “e até no teto”, afirma Dmitriev.

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Por não possuir motor nem outros dispositivos comuns nos refrigeradores atuais, 90% de seu espaço estaria disponível para armazenamento e o usuário estaria livre dos ruídos comuns das geladeiras.

Ele ainda seria altamente eficiente, já que a sua capacidade de armazenamento estaria ligada à organização dos alimentos dentro do gel. Os produtos ainda ficariam visíveis e acessíveis a qualquer um.

Electrolux Design Lab

Tanta criatividade rendeu ao estudante uma posição entre os 25 finalistas do concurso Electrolux Design Lab, que busca soluções inovadoras para as cozinhas do futuro. O projeto foi escolhido entre os mais de 1.300 inscritos de todo o mundo e segue para a próxima fase. Caso vença, Dmitriev fará um estágio de seis meses no Centro de Design Global da Electrolux e levará para casa um prêmio de 5 mil euros.

Apesar de não parecer muito viável e de não apresentar respostas para perguntas básicas sobre o funcionamento do aparelho, certamente essa seria uma alternativa mais sustentável para os refrigeradores atuais – responsáveis por 8% dos gastos de energia das casas.

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Via EcoDesenvolvimento

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Eu leio

Nada como uma boa dica, certo? Hoje, o Eco Sou vai de biblioteca!

E para ajudar o nosso “eco ser” crescer, vai ai uma dica de leitura para quem tem interesse em conhecer mais sobre moda ecologicamente correta!

ECOCHICK , de Matilda Lee – Larousse

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É baratinho e você pode comprar aqui.

Eco sou leu e recomenda! Vale muito a pena!

Dicas para fazer (seu) um mundo melhor!

Sorria e dance por ai!

“Busque a felicidade em todos os momentos, principalmente naqueles que você considera os mais difíceis. Viver de bem consigo, feliz, nos faz pensar melhor, nos ajuda a sermos mais conscientes e a cuidar melhor do que é nosso. Um sorriso pode fazer toda a diferença no seu dia.

Aproveite a alegria e sorria também para seus amigos e pessoas na rua. Dê bom dia, seja educado e solícito. Com delicadeza, espalhe o alto astral. O reconhecimento vai vir no tempo certo. Você pode mudar o mundo ao seu redor.” (De Ecodesenvolvimento)

Dance! Há quanto tempo você não dança? Há quanto tempo alguém não te tira para dançar? Há quanto tempo as pessoas que passam por você todos os dias não dançam? Há quanto tempo não riem de si mesmas, ficam de bobeira, simplesmente dançam?

Sorria, faça alguém sorrir, dance e faça alguém dançar!

Manifesto do concerto

Vagando pela net, encontrei esse post ótimo e claro… não podia deixar de postar aqui! A proposta do texto tem tudo a ver com a proposta do Eco Sou. Então, com vocês: Manifesto do concerto! Um manifesto que Eco é!

Manisfesto-do-Conserto

1. Faça seus produtos durarem mais!
Consertar significa ter a oportunidade de dar a seu produto uma segunda vida. Não descarte, costure! Não jogue fora, emende! Consertar não é ser anti-consumismo. É evitar que coisas sejam descartadas sem necessidade.

2. Pense em projetar coisas que possam ser consertadas.
Designers de produtos: façam seus produtos consertáveis. Compartilhem informações claras e inteligíveis sobre maneiras de reparar o seu produto. Consumidores: comprem objetos que possam ser consertados ou então reflitam porque eles não existem. Sejam críticos e inquisitivos.

3. Consertar não é substituir.
Substituir é jogar fora a parte quebrada. Esse não é o tipo de reparo que estamos falando aqui.

4. Fazer o produto mais robusto não vai matar você.
Cada vez que consertamos alguma coisa, nós acrescentamos a ela potencial, história, alma e beleza.

5. Consertar é um desafio criativo.
Fazer consertos é bom para a imaginação. Usando novas técnicas, ferramentas e materiais proporcionamos um destino melhor do que o simples fim.

6. Conserto sobrevive à moda.
Consertar não é sobre estilos e tendências. Não existe data de validade para produtos consertáveis.

7. Consertar é descobrir.
Consertar objetos pode fazer você aprender coisas incríveis sobre como eles realmente funcionam. Ou não funcionam.

8. Consertar – mesmo em tempos de fartura!
Se você pensa que esse manifesto é por causa da recessão, esqueça. Isso não é sobre dinheiro, é sobre mentalidade.

9. Coisas consertadas são únicas.
Mesmo se parecerem originais depois de reparadas.

10. Consertar é ser independente.
Não seja escravo da tecnologia – seja seu mestre. Se quebrou, conserte e faça melhor. Se você não é mestre, valorize quem o é.

11. Você pode consertar tudo, mesmo uma sacola plástica.
Mas nós recomendamos sacolas que durem mais e que sejam reparadas quando for necessário.

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Via Meu Mundo Sustentável

Eco impressão

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Por mais ecológica que uma pessoa seja, ela não consegue usar um lápis comum até o final. E os toquinhos de grafite vão se acumulando em gavetas, se perdendo pela casa ou indo mesmo para o lixo comum – pois madeira e grafite ainda não se costumam reciclar no Brasil. Ao mesmo tempo, casas e escritórios sofrem com o excesso de papéis que, inevitavelmente, precisam ser impressos, mas têm vida curta. A folha, com tinta, serve, no máximo, para alguns rabiscos e anotações sem muita importância. Nos dois casos, podemos enxergar milhões de árvores sendo cortadas a mais, pois seus produtos são subaproveitados.

Para resolver os dois problemas de uma só vez, o designer Hoyoung Lee imaginou uma impressora que usa grafite em vez de tinta para imprimir em papel. Um mecanismo elétrico consegue triturar pequenos lápis, separando o grafite da madeira.

Além de economizar tinta, a Pencil Printer tem outra vantagem. Se o usuário encontrar um erro no meio do texto, não precisa imprimir tudo de novo. A impressora teria a capacidade de apagar frases e sequências de texto, imprimindo o conteúdo correto por cima. E quando a impressão não for mais útil, ainda seria possível apagar tudo e reutilizar a folha para novas impressões.

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Via TeCendo idéias

Eco tecnologia!

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Recompute é um conceito de gabinete para computadores criado pelo designer Brenden Macaluso. O gabinete é feito em papelão, e é um computador totalmente funcional, com processador Intel Core Duo e dois gigabytes de memória RAM, além de oito entradas USB. Para os mais preocupados com temperatura, o papelão não queima até atingir 258 graus Celsius, enquanto o plástico usual dos gabinetes comuns derrete se exposto a 120 graus.

Brenden Macaluso é um designer norte-americano especializado em design sustentável e de sistemas. Ele estudou na Universidade do Texas em Austin e também na Universidade de Houston e, entre as empresas onde trabalhou, está a Dell, famosa pela venda de hardware de computadores e principalmente notebooks.

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Via TeCendo idéias

Eco jóias

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Sustentabilidade e design contemporâneo em uma mistura natural / Criação: Dandi Maestres.

Optar por acessórios, bijuterias ou mesmo jóias com materiais naturais as vezes parece a melhor saída para destacar o visual sem agredir o planeta. Apesar de utilizar como matéria-prima sementes, pedras ou fibras naturais, esse tipo de acessório merece atenção, e os cuidados com o que se usa devem ser avaliados da extração até o descarte adequado do material.

Procurando aliar design e responsabilidade ambiental, Dandi Maestre criou uma coleção de anéis, pulseiras, colares e bolsas que além de lindos e originais, seguem as práticas sustentáveis do trabalho com as chamadas “biojoias”.

“A natureza é forte, corajosa e simples. Tendo a natureza como a minha inspiração, vou continuar a explorar formas orgânicas e criara um diálogo sadio entre a produção humana e o meio ambiente”, diz Dandi, que mantém um atelier em Toronto, no Canadá.

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Sementes e restos de troncos são alguns materiais utilizados pela artista canadense

Orgânicos, os acessórios criados pela artista respeitam criteriosos passos até chegar as mãos dos compradores, desde a busca por designs modernos até à preocupação com a administração dos resíduos gerados durante a produção. Segundo Dandi, alguns dos pontos sustentáveis da produção são:

• Usar materiais naturais ou reciclados e trabalhar apenas com pessoas que pensam no coletivo.
• Utilizar madeira recuperada de árvores caídas ou de troncos encontrados nas margens de lagos ou do mar.
• Todo material de origem animal é subproduto de bovinos criados de maneira ética e responsável. Ainda assim, nada oriundo de espécies ameaçadas entra nas criações.
• As sementes são colhidas sem prejudicar as árvores de onde elas vêm.

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• As peças que são confeccionadas não são tratadas com produtos químicos adicionais, e para proteger as pulseiras, colares e anéis, óleos naturais são usados no lugar de substâncias sintéticas.
• Todas as embalagens são feitas de materiais reciclados, como latas e papelão.
• Os produtos são feitos sob encomenda para garantir a qualidade, diminuir a quantidade de material desperdiçado e aquecer a produção local

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Via Ecodesenvolvimento

Reciclagem, bombeiros, mangueiras…

Isso mesmo!

Um empresa alemã de acessórios, a Elvis & Kresse, teve a brilhante idéia de reaproveitar velhas mangueiras usadas para apagar muitos incêndios.

o resultado foi calorosamente ecológico e chic!

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via Craftzine

Vai Brasil!

E até os criadores do uniforme da nossa amada seleção brasileira estão dando um show e pensando verde.

Em 25 de fevereiro, a seleção brasileira anunciou sua nova camisa para a Copa do Mundo de 2010, na África e a novidade está na sua composição: cada uma leva até oito garrafas PET na composição e é 100% reciclável.

Além de usar material reciclado, o processo de fabricação diminui em até 30% o consumo de energia se comparado ao uso de poliéster novo, segundo a fabricante Nike.

Alexandre Pato, o jogador escolhido para o lançamento do novo modelo, disse que o tecido é leve e confortável.

Certamente, essa é a versão mais "verde" da nossa amarelinha. Seleção e fabricante estão de parabéns.

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Extraído de Ecoblogs

Uma casa argentina

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Não há maneira melhor de se aprender a respeitar a natureza e a reduzir seus impactos no planeta do que utilizando esses princípios na construção de sua própria casa. Foi isso que fez a família Santa Cruz. Eles utilizaram garrafas PET para erguer paredes, janelas, escadas e até camas, além de embalagens Tetra Pak para construir o telhado.

A Casa De Botellas foi construída em Puerto Iguazu, na Argentina, pelos próprios membros da família. No total, foram utilizadas 1.200 garrafas plásticas, 1.300 embalagens Tetra Pak e 140 caixas de CD´s na construção da casa, bem como outras 320 PETs utilizadas na confecção dos móveis.

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Apesar de não ser arquiteto nem engenheiro, o patriarca Alfredo Santa Cruz diz que desenhou a casa para ser acessível, simples e criativa nos mínimos detalhes. “Estamos cuidando do planeta de uma maneira diferente, desde a criação de soluções eficazes, até a gestão dos resíduos domésticos”, diz.

A estrutura da casa e toda a mobília foram feitas inteiramente de plástico. Além de ambientalmente correta, a escolha da garrafa PET tem fundamentos práticos, diz a família. Elas levam até 300 anos para se decompor, são mais resistentes e duráveis que o cimento, além de possuírem proteção térmica e acústica e serem menos inflamáveis que outros materiais, como a madeira.

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Eles contam ainda que captaram todo o material da obra em sua própria coleta seletiva e nos lixos da vizinhança. “Estamos conscientes de que, idealmente, deveriam existir estações de tratamento de resíduos, já que a maioria desses elementos pode ser reciclada. Mas por qualquer motivo, isso não acontece na quantidade necessária para diminuir a quantidade de resíduos gerados todos os dias no mundo”, lembram.

Mais que uma simples casa

No site da Casa De Botellas, a família explica como buscaram unir respeito social, ambiental, turístico e cultural em uma única iniciativa. Medidas que ajudam a espalhar a mensagem de conscientização pela comunidade e para os turistas que já fazem visitas constantes à casa são algumas delas. Eles ainda buscam alternativas para tornar a moradia mais sustentável e levam a sua essência para diversos locais da região.

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Ao criar soluções práticas capazes de amenizar os problemas ambientais causados pelo homem, a Casa De Botellas tem servido de exemplo em muitos países, especialmente na América Latina. “Ela demonstra como um pouco de ‘engenhosidade criativa’ pode trazer positivas para a maneira como o ser humano interage com o meio ambiente”, completa Santa Cruz.

Extraído de Ecodesenvolvimento.

DIY: Reciclando amostras de tintas

O que uma cartela de amostra de tintas pode ter haver com livros? Tudo!

Percebendo isso, a Cláudia do Superziper, teve a maravilhosa idéia de transformar algumas amostras de tinta em marca páginas!
Abaixo você pode acompanhar um breve tutorial de como ela reciclou as amostras.

Clique aqui e veja o post com o PAP na íntegra.

“Faça você mesmo”também é ser eco!

 

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O que é DIY?

Estilistas Sustentáveis


Três links para posts sobre Estilistas Sustentáveis. Que as passarelas sejam cada vez mais eco!

Renata Campos

Priscila Gomide

Geová Rodrigues


Leia sobre moda eco. Consuma consciente. Seja ecologicamente chic!

Mas, o que é a Carta da Terra?


A Carta da Terra é uma declaração de princípios éticos fundamentais para a construção, no século 21, de uma sociedade global justa, sustentável e pacífica. Busca inspirar todos os povos a um novo sentido de interdependência global e responsabilidade compartilhada voltado para o bem-estar de toda a família humana, da grande comunidade da vida e das futuras gerações. É uma visão de esperança e um chamado à ação.

A Carta da Terra se preocupa com a transição para maneiras sustentáveis de vida e desenvolvimento humano sustentável. Integridade ecológica é um tema maior. Entretanto, a Carta da Terra reconhece que os objetivos de proteção ecológica, erradicação da pobreza, desenvolvimento econômico eqüitativo, respeito aos direitos humanos, democracia e paz são interdependentes e indivisíveis. Consequentemente oferece um novo marco, inclusivo e integralmente ético para guiar a transição para um futuro sustentável.

A Carta da Terra é resultado de uma década de diálogo intercultural, em torno de objetivos comuns e valores compartilhados. O projeto da Carta da Terra começou como uma iniciativa das Nações Unidas, mas se desenvolveu e finalizou como uma iniciativa global da sociedade civil. Em 2000 a Comissão da Carta da Terra, uma entidade internacional independente, concluiu e divulgou o documento como a carta dos povos.

A redação da Carta da Terra envolveu o mais inclusivo e participativo processo associado à criação de uma declaração internacional. Esse processo é a fonte básica de sua legitimidade como um marco de guia ético. A legitimidade do documento foi fortalecida pela adesão de mais de 4.500 organizações, incluindo vários organismos governamentais e organizações internacionais.

À luz desta legitimidade, um crescente número de juristas internacionais reconhece que a Carta da Terra está adquirindo um status de lei branca (“soft law”). Leis brancas, como a Declaração Universal dos Direitos Humanos são consideradas como moralmente, mas não juridicamente obrigatórias para os Governos de Estado, que aceitam subscrevê-las e adotá-las, e muitas vezes servem de base para o desenvolvimento de uma lei stritu senso (hard law).

Neste momento em que é urgentemente necessário mudar a maneira como pensamos e vivemos, a Carta da Terra nos desafia a examinar nossos valores e a escolher um melhor caminho. Alianças internacionais são cada vez mais necessárias, a Carta da Terra nos encoraja a buscar aspectos em comum em meio à nossa diversidade e adotar uma nova ética global, partilhada por um número crescente de pessoas por todo o mundo. Num momento onde educação para o desenvolvimento sustentável tornou-se essencial, a Carta da Terra oferece um instrumento educacional muito valioso.

Extraído de A Carta da Terra Brasil

A Carta da Terra

PREÂMBULO
Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. À medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro reserva, ao mesmo tempo, grande perigo e grande esperança. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio de uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos nos juntar para gerar uma sociedade sustentável global fundada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade de vida e com as futuras gerações.

TERRA, NOSSO LAR
A humanidade é parte de um vasto universo em evolução. A Terra, nosso lar, é viva como uma comunidade de vida incomparável. As forças da natureza fazem da existência uma aventura exigente e incerta, mas a Terra providenciou as condições essenciais para a evolução da vida. A capacidade de recuperação da comunidade de vida e o bem-estar da humanidade dependem da preservação de uma biosfera saudável com todos seus sistemas ecológicos, uma rica variedade de plantas e animais, solos férteis, águas puras e ar limpo. O meio ambiente global com seus recursos finitos é uma preocupação comum de todos os povos. A proteção da vitalidade, diversidade e beleza da Terra é um dever sagrado.

A SITUAÇÃO GLOBAL

Os padrões dominantes de produção e consumo estão causando devastação ambiental, esgotamento dos recursos e uma massiva extinção de espécies. Comunidades estão sendo arruinadas. Os benefícios do desenvolvimento não estão sendo divididos eqüitativamente e a diferença entre ricos e pobres está aumentando. A injustiça, a pobreza, a ignorância e os conflitos violentos têm aumentado e são causas de grande sofrimento. O crescimento sem precedentes da população humana tem sobrecarregado os sistemas ecológico e social. As bases da segurança global estão ameaçadas. Essas tendências são perigosas, mas não inevitáveis.

DESAFIOS FUTUROS

A escolha é nossa: formar uma aliança global para cuidar da Terra e uns dos outros ou arriscar a nossa destruição e a da diversidade da vida. São necessárias mudanças fundamentais em nossos valores, instituições e modos de vida. Devemos entender que, quando as necessidades básicas forem supridas, o desenvolvimento humano será primariamente voltado a ser mais e não a ter mais. Temos o conhecimento e a tecnologia necessários para abastecer a todos e reduzir nossos impactos no meio ambiente. O surgimento de uma sociedade civil global está criando novas oportunidades para construir um mundo democrático e humano. Nossos desafios ambientais, econômicos, políticos, sociais e espirituais estão interligados e juntos podemos forjar soluções inclusivas.

RESPONSABILIDADE UNIVERSAL

Para realizar estas aspirações, devemos decidir viver com um sentido de responsabilidade universal, identificando-nos com a comunidade terrestre como um todo, bem como com nossas comunidades locais. Somos, ao mesmo tempo, cidadãos de nações diferentes e de um mundo no qual as dimensões local e global estão ligadas. Cada um compartilha responsabilidade pelo presente e pelo futuro bem-estar da família humana e de todo o mundo dos seres vivos. O espírito de solidariedade humana e de parentesco com toda a vida é fortalecido quando vivemos com reverência o mistério da existência, com gratidão pelo dom da vida e com humildade em relação ao lugar que o ser humano ocupa na natureza.
Necessitamos com urgência de uma visão compartilhada de valores básicos para proporcionar um fundamento ético à comunidade mundial emergente. Portanto, juntos na esperança, afirmamos os seguintes princípios, interdependentes, visando a um modo de vida sustentável como padrão comum, através dos quais a conduta de todos os indivíduos, organizações, empresas, governos e instituições transnacionais será dirigida e avaliada.

PRINCÍPIOS
I. RESPEITAR E CUIDAR DA COMUNIDADE DE VIDA
1. Respeitar a Terra e a vida em toda sua diversidade.
a. Reconhecer que todos os seres são interdependentes e cada forma de vida tem valor, independentemente de sua utilidade para os seres humanos.
b. Afirmar a fé na dignidade inerente de todos os seres humanos e no potencial intelectual, artístico, ético e espiritual da humanidade.
2. Cuidar da comunidade da vida com compreensão, compaixão e amor.
a. Aceitar que, com o direito de possuir, administrar e usar os recursos naturais, vem o dever de prevenir os danos ao meio ambiente e de proteger os direitos das pessoas.
b. Assumir que, com o aumento da liberdade, dos conhecimentos e do poder, vem a
maior responsabilidade de promover o bem comum.
3. Construir sociedades democráticas que sejam justas, participativas, sustentáveis e pacíficas.
a. Assegurar que as comunidades em todos os níveis garantam os direitos humanos e as liberdades fundamentais e proporcionem a cada pessoa a oportunidade de realizar seu pleno potencial.
b. Promover a justiça econômica e social, propiciando a todos a obtenção de uma condição de vida significativa e segura, que seja ecologicamente responsável.
4. Assegurar a generosidade e a beleza da Terra para as atuais e às futuras gerações.
a. Reconhecer que a liberdade de ação de cada geração é condicionada pelas necessidades das gerações futuras.
b. Transmitir às futuras gerações valores, tradições e instituições que apóiem a prosperidade das comunidades humanas e ecológicas da Terra a longo prazo.
II. INTEGRIDADE ECOLÓGICA
5. Proteger e restaurar a integridade dos sistemas ecológicos da Terra, com especial atenção à diversidade biológica e aos processos naturais que sustentam a vida.
a. Adotar, em todos os níveis, planos e regulamentações de desenvolvimento sustentável que façam com que a conservação e a reabilitação ambiental sejam parte integral de todas as iniciativas de desenvolvimento.
b. stabelecer e proteger reservas naturais e da biosfera viáveis, incluindo terras selvagens e áreas marinhas, para proteger os sistemas de sustento à vida da Terra, manter a biodiversidade e preservar nossa herança natural.
c. Promover a recuperação de espécies e ecossistemas ameaçados.
d. Controlar e erradicar organismos não-nativos ou modificados geneticamente que
causem dano às espécies nativas e ao meio ambiente e impedir a introdução desses
organismos prejudiciais.
e. Administrar o uso de recursos renováveis como água, solo, produtos florestais e vida marinha de forma que não excedam às taxas de regeneração e que protejam a saúde dos ecossistemas.
f. Administrar a extração e o uso de recursos não-renováveis, como minerais e combustíveis fósseis de forma que minimizem o esgotamento e não causem dano ambiental grave.
6. Prevenir o dano ao ambiente como o melhor método de proteção ambiental e, quando o conhecimento for limitado, assumir uma postura de precaução.
a. Agir para evitar a possibilidade de danos ambientais sérios ou irreversíveis, mesmo quando o conhecimento científico for incompleto ou não-conclusivo.
b. Impor o ônus da prova naqueles que afirmarem que a atividade proposta não causará dano significativo e fazer com que as partes interessadas sejam responsabilizadas pelo dano ambiental.
c. Assegurar que as tomadas de decisão considerem as conseqüências cumulativas, a longo prazo, indiretas, de longo alcance e globais das atividades humanas.
d. Impedir a poluição de qualquer parte do meio ambiente e não permitir o aumento de substâncias radioativas, tóxicas ou outras substâncias perigosas.
e. Evitar atividades militares que causem dano ao meio ambiente.
7. Adotar padrões de produção, consumo e reprodução que protejam as capacidades regenerativas da Terra, os direitos humanos e o bem-estar comunitário.
a. Reduzir, reutilizar e reciclar materiais usados nos sistemas de produção e consumo e garantir que os resíduos possam ser assimilados pelos sistemas ecológicos.
b. Atuar com moderação e eficiência no uso de energia e contar cada vez mais com fontes energéticas renováveis, como a energia solar e do vento.
c. Promover o desenvolvimento, a adoção e a transferência eqüitativa de tecnologias
ambientais seguras.
d. Incluir totalmente os custos ambientais e sociais de bens e serviços no preço de venda e habilitar os consumidores a identificar produtos que satisfaçam às mais altas normas sociais e ambientais.
e. Garantir acesso universal à assistência de saúde que fomente a saúde reprodutiva e a reprodução responsável.
f. Adotar estilos de vida que acentuem a qualidade de vida e subsistência material num mundo finito.
8. Avançar o estudo da sustentabilidade ecológica e promover o intercâmbio aberto e aplicação ampla do conhecimento adquirido.
a. Apoiar a cooperação científica e técnica internacional relacionada à sustentabilidade, com especial atenção às necessidades das nações em desenvolvimento.
b. Reconhecer e preservar os conhecimentos tradicionais e a sabedoria espiritual em todas as culturas que contribuem para a proteção ambiental e o bem-estar humano.
c. Garantir que informações de vital importância para a saúde humana e para a proteção ambiental, incluindo informação genética, permaneçam disponíveis ao domínio público.
III. JUSTIÇA SOCIAL E ECONÔMICA
9. Erradicar a pobreza como um imperativo ético, social e ambiental.
a. Garantir o direito à água potável, ao ar puro, à segurança alimentar, aos solos não contaminados, ao abrigo e saneamento seguro, alocando os recursos nacionais e internacionais demandados.
b. Prover cada ser humano de educação e recursos para assegurar uma condição de vida sustentável e proporcionar seguro social e segurança coletiva aos que não são capazes de se manter por conta própria.
c. Reconhecer os ignorados, proteger os vulneráveis, servir àqueles que sofrem e habilitá-los a desenvolverem suas capacidades e alcançarem suas aspirações.
10. Garantir que as atividades e instituições econômicas em todos os níveis promovam o desenvolvimento humano de forma eqüitativa e sustentável.
a. Promover a distribuição eqüitativa da riqueza dentro das e entre as nações.
b. Incrementar os recursos intelectuais, financeiros, técnicos e sociais das nações em desenvolvimento e liberá-las de dívidas internacionais onerosas.
c. Assegurar que todas as transações comerciais apóiem o uso de recursos sustentáveis, a proteção ambiental e normas trabalhistas progressistas.
d. Exigir que corporações multinacionais e organizações financeiras internacionais
atuem com transparência em benefício do bem comum e responsabilizá-las pelas
conseqüências de suas atividades.
11. Afirmar a igualdade e a eqüidade dos gêneros como pré-requisitos para o desenvolvimento sustentável e assegurar o acesso universal à educação, assistência de saúde e às oportunidades econômicas.
a. Assegurar os direitos humanos das mulheres e das meninas e acabar com toda violência contra elas.
b. Promover a participação ativa das mulheres em todos os aspectos da vida econômica, política, civil, social e cultural como parceiras plenas e paritárias, tomadoras de decisão, líderes e beneficiárias.
c. Fortalecer as famílias e garantir a segurança e o carinho de todos os membros da
família.
12. Defender, sem discriminação, os direitos de todas as pessoas a um ambiente natural e social capaz de assegurar a dignidade humana, a saúde corporal e o bem-estar espiritual, com especial atenção aos direitos dos povos indígenas e minorias.
a. Eliminar a discriminação em todas as suas formas, como as baseadas em raça, cor, gênero, orientação sexual, religião, idioma e origem nacional, étnica ou social.
b. Afirmar o direito dos povos indígenas à sua espiritualidade, conhecimentos, terras e recursos, assim como às suas práticas relacionadas com condições de vida sustentáveis.
c. Honrar e apoiar os jovens das nossas comunidades, habilitando-os a cumprir seu
papel essencial na criação de sociedades sustentáveis.
d. Proteger e restaurar lugares notáveis pelo significado cultural e espiritual.
IV. DEMOCRACIA, NÃO-VIOLÊNCIA E PAZ
13. Fortalecer as instituições democráticas em todos os níveis e prover transparência e responsabilização no exercício do governo, participação inclusiva na tomada de decisões e acesso à justiça.
a. Defender o direito de todas as pessoas receberem informação clara e oportuna sobre assuntos ambientais e todos os planos de desenvolvimento e atividades que possam afetá-las ou nos quais tenham interesse.
b. Apoiar sociedades civis locais, regionais e globais e promover a participação significativa de todos os indivíduos e organizações interessados na tomada de decisões.
c. Proteger os direitos à liberdade de opinião, de expressão, de reunião pacífica, de associação e de oposição.
d. Instituir o acesso efetivo e eficiente a procedimentos judiciais administrativos e independentes, incluindo retificação e compensação por danos ambientais e pela ameaça de tais danos.
e. Eliminar a corrupção em todas as instituições públicas e privadas.
f. Fortalecer as comunidades locais, habilitando-as a cuidar dos seus próprios ambientes, e atribuir responsabilidades ambientais aos níveis governamentais onde possam ser cumpridas mais efetivamente.
14. Integrar, na educação formal e na aprendizagem ao longo da vida, os conhecimentos, valores e habilidades necessárias para um modo de vida sustentável.
a. Prover a todos, especialmente a crianças e jovens, oportunidades educativas que lhes permitam contribuir ativamente para o desenvolvimento sustentável.
b. Promover a contribuição das artes e humanidades, assim como das ciências, na educação para sustentabilidade.
c. Intensificar o papel dos meios de comunicação de massa no aumento da conscientização sobre os desafios ecológicos e sociais.
d. Reconhecer a importância da educação moral e espiritual para uma condição de vida sustentável.
15. Tratar todos os seres vivos com respeito e consideração.
a. Impedir crueldades aos animais mantidos em sociedades humanas e protegê-los de sofrimento.
b. Proteger animais selvagens de métodos de caça, armadilhas e pesca que causem sofrimento extremo, prolongado ou evitável.
c. Evitar ou eliminar ao máximo possível a captura ou destruição de espécies não visadas.
16. Promover uma cultura de tolerância, não-violência e paz.
a. Estimular e apoiar o entendimento mútuo, a solidariedade e a cooperação entre todas as pessoas, dentro das e entre as nações.
b. Implementar estratégias amplas para prevenir conflitos violentos e usar a colaboração na resolução de problemas para administrar e resolver conflitos ambientais e outras disputas.
c. Desmilitarizar os sistemas de segurança nacional até o nível de uma postura defensiva não-provocativa e converter os recursos militares para propósitos pacíficos, incluindo restauração ecológica.
d. Eliminar armas nucleares, biológicas e tóxicas e outras armas de destruição em
massa.
e. Assegurar que o uso do espaço orbital e cósmico ajude a proteção ambiental e a paz.
f. Reconhecer que a paz é a plenitude criada por relações corretas consigo mesmo, com outras pessoas, outras culturas, outras vidas, com a Terra e com a totalidade maior da qual somos parte.

O CAMINHO ADIANTE

Como nunca antes na História, o destino comum nos conclama a buscar um novo começo. Tal renovação é a promessa destes princípios da Carta da Terra. Para cumprir esta promessa, temos que nos comprometer a adotar e promover os valores e objetivos da Carta.
Isto requer uma mudança na mente e no coração. Requer um novo sentido de interdependência global e de responsabilidade universal. Devemos desenvolver e aplicar com imaginação a visão de um modo de vida sustentável nos níveis local, nacional, regional e global. Nossa diversidade cultural é uma herança preciosa e diferentes culturas encontrarão suas próprias e distintas formas de realizar esta visão. Devemos aprofundar e expandir o diálogo global que gerou a Carta da Terra, porque temos muito que aprender a partir da busca conjunta em andamento por verdade e sabedoria.
A vida muitas vezes envolve tensões entre valores importantes. Isto pode significar escolhas difíceis. Entretanto, necessitamos encontrar caminhos para harmonizar a diversidade com a unidade, o exercício da liberdade com o bem comum, objetivos de curto prazo com metas de longo prazo. Todo indivíduo, família, organização e comunidade tem um papel vital a desempenhar. As artes, as ciências, as religiões, as instituições educativas, os meios de comunicação, as empresas, as organizações não-governamentais e os governos são todos chamados a oferecer uma liderança criativa. A parceria entre governo, sociedade civil e empresas é essencial para uma governabilidade efetiva.
Para construir uma comunidade global sustentável, as nações do mundo devem renovar seu compromisso com as Nações Unidas, cumprir com suas obrigações respeitando os acordos internacionais existentes e apoiar a implementação dos princípios da Carta da Terra com um instrumento internacionalmente legalizado e contratual sobre o ambiente e o desenvolvimento.
Que o nosso tempo seja lembrado pelo despertar de uma nova reverência face à vida, pelo compromisso firme de alcançar a sustentabilidade, a intensificação dos esforços pela justiça e pela paz e a alegre celebração da vida.